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Foto de Sébastien Goldberg no Unsplash

O dia mundial do meio ambiente, celebrado no último dia 05 de junho, é certamente uma das datas mais emblemáticas da atualidade. Os eventos e celebrações ao redor do mundo foram realizados de forma virtual. Entre os temas discutidos, falou-se sobre desenvolvimento sustentável no mundo pós-pandemia.

Meio Ambiente e Isolamento Social

Durante este período de quarentena, o mundo começou a repensar seus hábitos e necessidades. Excetuando-se o peso das questões econômicas, temos por exemplo a drástica redução de deslocamentos e viagens: o que antes era feito com altos gastos, tanto de tempo quanto dinheiro, descobriu-se que em alguns setores – como empresas de tecnologia e alguns serviços, é possível produzir e atender as demandas por meio do trabalho em home office.

Outro ponto que podemos observar, neste período de isolamento social, é quanto ao consumo coletivo: os estabelecimentos públicos e comerciais fechados não geram consumo de água, energia, papel e não também produzem lixo. Com o cronograma de retomada, haverá que se colocar na balança os ônus e os bônus destes impactos, do ponto de vista econômico e social.

A relação com a alimentação resgatou hábitos de mais de quinze ou vinte anos atrás, com as pessoas preparando suas próprias refeições, em casa. Os restaurantes remodelando cardápios, preços e produtos, para garantir o mínimo de receita e market share. Ou seja: o isolamento está trazendo à tona uma reflexão sobre o que é realmente essencial para manter os sistemas produtivos funcionais, chegando-se aos resultados necessários com um custo menor, sem perder de vista a qualidade das relações humanas e o que elas podem gerar de positivo.

O grande desafio das lideranças é lidar com a gestão da mudança na cultura organizacional, repensando investimentos, estratégias e engajar os times em um cenário desafiador. Tudo isto, alinhado à sustentabilidade: dos negócios, dos indivíduos e do planeta.

Cuidados com o Meio Ambiente

Em meio aos novos materiais inseridos na cadeia de consumo, como as máscaras, além do próprio lixo residencial, para que haja um descarte seguro o site RECICLASAMPA recomenda que “os moradores da capital ensaquem duas vezes os resíduos, além de darem um nó bem forte no saco. O objetivo é que materiais que possivelmente estejam contaminados não entrem em contato com o coletor”. Além disso, nas casas onde há pessoas infectadas com o coronavírus, deve existir uma lixeira exclusiva, e o descarte realizado no lixo comum.

Olhando para o planeta: mudanças climáticas e seus impactos

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divisão da ONU e principal autoridade global em meio ambiente, informou em pesquisa divulgada este ano que “até o final de 2019, o Brasil, a República Democrática do Congo, a Rússia e os Estados Unidos registraram megaincêndios em escalas sem precedentes”. Esta categoria engloba os eventos que causam devastação superior a 40 mil hectares, ou 400 quilômetros quadrados.

Com o aumento da temperatura global em 1,1º C em relação à 100 anos atrás, a natureza percebe, processa e transforma esta mudança em grandes períodos de seca, que favorecem diretamente o aparecimento destes mega incêndios. Outro país que registra impacto é a Austrália, com temperaturas médias.

Quando observamos estes fenômenos, podemos imaginar o impacto sobre a biodiversidade do planeta, sobre toda a forma de vida. Segundo o Pnuma, o que se constata é que “causam grandes perdas de vidas humanas e animais, propriedades e bens econômicos e ambientais.”

Falando-se em representatividade econômica e social, as florestas também são fonte de subsistência, gerando cerca de 86 milhões de empregos, sendo 8 milhões somente na América Latina.

Oportunidades: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável

O Secretário Geral da ONU, António Guterres, chama esta agenda de ’Declaração Global de Interdependência.” Trata-se de um acordo de metas assinado no ano de 2015, por 193 países. Uma das principais metas é a produção de energia limpa e acessível. Entende-se por energia limpa a que é obtida por meio de fontes renováveis, como energia solar, hidráulica, eólica, pelos biocombustíveis, entre outros.

De acordo com matéria publicada pela Deutsche Welle (DW), emissora internacional da Alemanha, “três quartos das emissões de gases de efeito estufa produzidos pelo homem vêm da queima de combustíveis fósseis para uso de energia”. São utilizados principalmente o carvão mineral, o gás natural e o petróleo. Os agentes que mais contribuem para o aumento destas emissões são: as usinas de carvão, as queimadas e desmatamentos causados pelo agronegócio, a indústria e o transporte.

Olhando para o futuro, o grande desafio dos países é até o ano de 2030, tomar ações para que os combustíveis fósseis sejam substituídos pelas fontes renováveis.

Negócios Sustentáveis

Os projetos sustentáveis no Brasil, que estão considerando estas fontes de energia renováveis, são apoiados por medidas de incentivos tributários do governo federal e dos governos estaduais, e também por programas de crédito especiais do BNDES, entre outros. Além do ganho a médio e longo prazo, na forma de retorno sobre investimentos, a preservação do planeta também deve nortear as decisões das organizações. Os projetos para os setores de infraestrutura, construção civil, transportes e indústrias, são os principais beneficiados.

As empresas de logística alinhadas com a sustentabilidade, possuem programas internos e certificações voltados para o Meio Ambiente, como a SASSMAQ, que é o Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade elaborado pela Comissão de Transportes da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). Ela garante que o transporte e a armazenagem de produtos químicos aconteçam de forma a preservar a natureza e também a saúde humana, dos seus colaboradores, com respeito à legislação e dentro de procedimentos adequados. Não se trata apenas de uma norma, e sim um conjunto de boas práticas efetivas, levadas à sério e que façam parte do dia a dia, elevando as organizações para patamares de excelência.

Os projetos do futuro precisam estar comprometidos com a cultura de expansão das energias renováveis, com o consumo consciente, pensando em um mundo cada vez mais conectado, seja por meio de tecnologia, seja na busca de soluções cooperativas entre países, e acima de tudo, preservando as relações humanas por meio da conscientização.

Confira também o Artigo: Projeto TN Verde – Responsabilidade Socioambiental

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