De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão regulador sob a forma de autarquia de regime especial vinculada ao Ministério da Saúde, os saneantes são todos os produtos usados na limpeza e conservação de ambientes (casas, escritórios, lojas, hospitais). Os saneantes são importantes na limpeza de casas e outras locais, pois, ao eliminar a sujeira, diminuem as chances de aparecimento de doenças causadas por germes e bactérias.
São exemplos de saneantes os detergentes, a água sanitária (que desinfeta pisos, azulejos, banheiros, cozinhas), os inseticidas e os desinfetantes. Estes últimos matam os germes e bactérias, como o álcool gel ou líquido contendo entre 68º e 72º de graduação alcoólica. Conforme a ANVISA, nesta concentração, devido à ação antimicrobiana confirmada, o produto deve ser registrado também sob a forma física gel, quando for destinado ao usuário comum, ou na forma líquida, quando destinado exclusivamente a entidades de assistência à saúde, como os hospitais.
Vendas Online durante a Pandemia
De acordo com pesquisas de mercado recentes, o volume de compras de materiais de limpeza aumentou 4673% durante a pandemia do Covid-19 – em comparação ao mesmo período do ano passado. Estes números demonstram uma mudança no comportamento do consumidor, pois referem-se às compras online, e traduzem uma preocupação real da população em relação aos cuidados com a saúde, impulsionando não apenas as vendas, como toda a cadeia logística do segmento.
As empresas que compõem esta cadeia produtiva, desde os fornecedores de matérias-primas, fabricantes, importadoras, exportadoras ou distribuidoras, possuem tendência em ver suas receitas com um incremento significativo, neste novo ciclo que pode se consolidar como o chamado “novo normal”.
Novas práticas e impactos na rotina social
Além da comercialização para o consumidor final, que vai utilizá-los nos espaços residenciais, existe também o consumo nos ambientes corporativos: indústrias, hospitais, prédios comerciais, condomínios residenciais, autarquias e órgãos públicos, instituições de ensino, shoppings centers, bem como os demais espaços públicos. Todos necessitam adequar-se às novas normas de higienização, garantindo a segurança da saúde dos indivíduos e minimizando a possibilidade de contágio pelo coronavírus.
Para ambientes residenciais e empresas em geral, os especialistas recomendam o processo de higienização, ou seja, uma limpeza seguida de desinfecção. Neste sentido, estes saneantes passam a desempenhar papel vital, como itens de necessidade básica. No caso das empresas e órgãos públicos, farão parte da linha de custos.
Podem ser classificados como “venda livre”, encontrados para compra no varejo, como os supermercados, e “uso profissional”, nos quais a venda é restrita a empresas especializadas.
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Cadeia Logística para os Saneantes
No que diz respeito ao transporte e a armazenagem, as empresas que operam com este segmento precisam ser homologadas pela ANVISA, possuindo certificações específicas, como a Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), passando por auditorias periódicas para aferição e renovação das licenças. Estas regras são definidas pelo Ministério da Saúde, e são necessárias para garantir a segurança e a qualidade dos produtos.
Um dos pontos fundamentais para a decisão no processo de compra neste cenário de crise é a segurança que somente um operador logístico certificado pode assegurar, respeitando todas as regras e normativas do Governo Federal para suportar a sua empresa na coleta, entrega e armazenagem.
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